Quando o desespero toma conta de você
E o inconsciente torna-se
mais saudável,
mais forte
e mais consciente
que o próprio consciente.
Quando se precisa de uma mão
para emergir e respirar fundo
E a única mão que se vê é a sua própria
querendo te superficializar,
trazendo à pele os machucados internos
como uma maneira de acabar com o que te deixa cada vez mais fundo.
O que não parece ter solução
apenas quer um pouco de paz
E isso lhe basta para se resolver.
Mas se as mãos insistem em machucar,
a única construção que elas são capazes de fazer,
destróem
E tornam o amor maravilhosamente anestésico,
o carinho um vício.
Se desvencilhar desse lodo,
dessa areia movediça
pode parecer impossível
até que se perceba que
"querer agir é necessáriamente o mesmo que ser livre."
2 comments:
Olá,poeta Carol.Prazer,tbm sou Carol.Poeta,tento ser.Mas esse é um assunto p/outros comentários.Vim parar no seu blog graças ao da Romã,e adorei seus poemas.São lindos.Mesmo.Parabéns.Virei sempre,peguei gosto pelo seu blog.Bjão e parabéns mais uma vez.:*
Há muito que eu não ouço de você!
Algo me diz que ou você não lerá esse comentário tão cedo ou... você não lerá esse comentário tão cedo!
É engraçado como a poesia fica tão bonita quando é banhada de melancolia. É merda é ter que ficar sentido a melancolia ofra da poesia.
Enfim... beijo!
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